A Apple confirmou um novo relatório publicado no jornal Financial Times que alegava que os alunos haviam feito horas extras ilegais na montagem do novo iPhone X.
No entanto, a empresa também contestou as alegações de que os estudantes foram forçados a trabalhar horas extras, dizendo que o faziam voluntariamente. Desde então, a Apple e a Foxconn adotaram medidas corretivas, pois os alunos não deveriam ter permissão para trabalhar horas extras em primeiro lugar.
O relatório referia-se a 3.000 alunos, com idades entre 17 e 19 anos, que haviam participado de um programa de três meses de experiência profissional de escolas secundárias locais.
Os estudantes alegaram que foram forçados a realizar o trabalho, dizendo que se recusar a fazê-lo os impediria de se formar. Seis estudantes falaram com o jornal e disseram que trabalhavam regularmente 11 horas por dia na montagem do aparelho.
Um dos estudantes de 18 anos disse que estava sendo forçado a trabalhar pela escola e que ele havia ajudado a montar até 1.200 unidades iPhone X por dia.
Desde então, a Apple realizou uma auditoria e confirmou, sim, que as horas extras ilegais ocorreram.
No entanto, foi completamente voluntário.
Confirmamos que os alunos trabalharam voluntariamente, foram remunerados e proporcionaram benefícios, mas não deveriam ter permissão para trabalhar horas extras.
A Apple audita regularmente seus fabricantes para observar práticas ilegais como esta.